Quem vê, Senhora, claro e manifesto
O lindo ser de vossos olhos belos,
Se não perder de vista só em vê-los,
Já não paga o que deve a vosso gesto.
Este me parecia preço honesto;
Mas eu, por de vantagem merecê-los,
Dei mais a vida e alma por querê-los,
Donde já não me fica mais de resto.
Assim que a vida e alma e esperança,
E tudo quanto tenho, tudo é vosso,
E o proveito disso eu só o levo.
Porque é tamanha bem-aventurança
O dar-vos quanto tenho e quanto posso,
Que, quanto mais vos pago, mais vos devo.
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domingo, 31 de julho de 2011
sábado, 9 de julho de 2011
Campo
A tarde está morrendo
como uma fogueira humilde que se apaga.
Além, sobre os montes,
restam algumas brasas.
E essa árvore rota no caminho branco,
faz chorar de pena.
Dois ramos no tronco ferido, e uma
folha murcha e negra em cada ramo!
Choras? ... Entre álamos de ouro,
longe, a sombra do amor te aguarda.
Antonio Machado
Tradução de Antonio Miranda
La tarde está muriendo
como un hogar humilde que se apaga.
Allá sobre los montes,
quedan algunas brasas.
Y ese árbol roto en el camino blanco,
hace llorar de lástima.
¡Dos ramas en el tronco herido, y una
hoja marchita y negra en cada rama!
¿Lloras?... Entre los álamos de oro,
lejos, la sombra del amor te aguarda.
Antonio Machado
como uma fogueira humilde que se apaga.
Além, sobre os montes,
restam algumas brasas.
E essa árvore rota no caminho branco,
faz chorar de pena.
Dois ramos no tronco ferido, e uma
folha murcha e negra em cada ramo!
Choras? ... Entre álamos de ouro,
longe, a sombra do amor te aguarda.
Antonio Machado
Tradução de Antonio Miranda
La tarde está muriendo
como un hogar humilde que se apaga.
Allá sobre los montes,
quedan algunas brasas.
Y ese árbol roto en el camino blanco,
hace llorar de lástima.
¡Dos ramas en el tronco herido, y una
hoja marchita y negra en cada rama!
¿Lloras?... Entre los álamos de oro,
lejos, la sombra del amor te aguarda.
Antonio Machado
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